À primeira vista Mouse Guard pode causar certa estranheza justamente por ser um jogo onde os jogadores personificam ratos, mas os ratos em MG são antropomorfizados, ou seja, eles têm um comportamento relativamente humano, então o que visualmente pode parecer fofinho e bonitinho na realidade tem muito mais profundidade do que aparenta.

Quando o autor das HQs que inspiraram o RPG criou o cenário, ele pensava inicialmente em histórias de fantasia mais simples e voltadas para um público infanto-juvenil, mas eventualmente decidiu que as histórias deveriam ser mais sérias, então os ratos desempenham uma função alegórica para expressar um senso de pequenez ante algo maior do que si próprio. A vida deles é árdua, eles vivem constantemente ameaçados e devem contar antes de tudo com sua força de vontade para superar os obstáculos.

Mas o que esses ratos fazem? Qual o objetivo deles?

Para entendermos isso devemos olhar para outro ponto fundamental de MG é a guarda dos ratos, ela funciona quase como uma guarda de cavalaria do nosso mundo, com hierarquia e códigos, e é um dos pilares do jogo.

Grosso modo poderíamos dizer que MG é um jogo de fantasia medieval com temática de cavalaria onde ratos, em toda sua fragilidade, lutam para proteger sua sociedade e seu modo de vida, não importando com o que lutam, mas pelo que lutam. Um jogo de escolhas difíceis onde por vezes o dever fala mais alto.

Não se esqueça, Mouse Guard RPG está em pré-venda e a caixa será exclusiva da pré-venda, não será vendida pela editora depois: https://goo.gl/F1fbDH