RetroPunk

Monthly Archives: dezembro 2015

22 de dezembro de 2015

Conhecendo O Gangster – Bordel (carta de construção)

E depois das cartas de equipamento que começamos a falar ontem, com o Deputado Corrupto, hoje vamos falar de outro tipo de cartas muito importante na dinâmica de O Gangster de Retrocity, as construções!

Assim como os equipamentos, as construções, via de regra, tem características de uso contínuo e não se esgotam, a menos que a própria carta diga o contrário. Nas cartas de construção encontramos habilidade que podem mudar drásticamente uma partida em poucas rodadas, como fazendo você ganhar mais retroníqueis por rodada, movendo a polícia como quiser entre outras possibilidades.

Uma das construções mais versáteis do Gangster é o bordel, e vamos saber o porquê disso:

Bordel – Esta carta foi criada para dar um twist no jogo dos adversários, quebrar mesmo a estratégia deles, sua função primordial realmente é “atacar” de fora para dentro o jogador oponente, pois nada mais perturbador do que atrapalhar sua estratégia de ação.

Conheça mais sobre o financiamento coletivo de O Gangster de Retrocity clicando aqui!

21 de dezembro de 2015

Conhecendo o Gangster – Deputado corrupto (carta de equipamento)

A partir de hoje vamos conhecer um pouco mais sobre nosso primeiro board game, que está em financiamento coletivo: O Gangster de Retrocity. E vamos começar por algumas de suas cartas: no jogo temos as cartas de ação, de construção e as de equipamento.

O Gangster de Retrocity é um jogo onde as coisas mudam muito rapido, o jogador que esta perdendo pode simplesmente passar por cima dos outros e recuperar seu jogo! A tática é fundamental para assegurar a vitória, porém lembre de não chamar muita atenção de seus oponentes…

Nesse sentido as cartas de Equipamento são as mais versáteis do baralho e você realmente terá duvidas entre colocá-las na mesa e garantir um poder único para suas próximas rodadas ou segurá-las na mão para ter um poder de combate maior. Quando falamos em poder de combate, é possivel ver que no caso do deputado corrupto acima seu poder de combate é 12, então em um combate direto contra outro gangster você teria uma grande vantagem, mas para usá-la dessa forma teria de abrir mão de baixá-la em sua mesa e usar sua habilidade especial que é a de descartar uma carta de sua mão por rodada e comprar outra, o que pode ser MUITO bom!

Outra característica interessante das cartas de equipamento é que uma vez que elas entram em jogo, a menos que a habilidade da carta diga o contrário, você poderá utilizá-la permanentemente, até que um gangster adversário a roube de você ou a destrua.

Deputado Corrupto – O poder dessa carta é para garantir uma possibilidade a mais de ação, o jogador pode segurar essa habilidade para ter a chance de retirar uma boa carta defensiva, ou ainda pode num ato desesperado tentar retirar aquela carta perfeita para aquele momento oportuno, no ponto de vista de design com certeza esta é uma das melhores cartas.

Quer conhecer mais do projeto? Então acesse http://kickante.com.br/campanhas/gangsteres-de-retrocity

20 de dezembro de 2015

Sci-Fi com Savage Worlds

Sentimos “por algum motivo” que quanto mais nos aproximamos do dia 17 de dezembro mais cresce o interesse dos nossos rpgistas pelo gênero Sci-Fi. Curioso… é quase como se um grande evento Sci-Fi estivesse prestes a acontecer.

Brincadeiras à parte, na esteira de Star Wars o gênero Sci-Fi Pulp é catapultado em todos os aspectos e em todas as frentes, inclusive no RPG. Savage Worlds não fica de fora, especialmente por ser famoso por sair da caixinha e propor cenários excêntricos e interessantes. Accursed e Deadlands são ótimos exemplos de como explorar novas histórias e formas de imaginar aventuras. No gênero Sci-Fi o sistema não fica atrás e como prova disso temos um compêndio (ainda não traduzido no momento dessa matéria) exclusivamente dedicado ao gênero.

Tanto a Pinnacle quanto outras editoras que trabalham com o sistema lá fora lançaram diversos cenários do gênero, material de qualidade e com abordagens surpreendentes e não convencionais. Para demonstrar quão querido o gênero é oferecemos a vocês uma sinopse de “quase tudo” que há lá fora e pode vir para o Brasil. Apresentaremos tudo em ordem alfabética:

High Space Core Rules: Apresenta um cenário chamado “The Lantern”, uma ilha nebulosa de alta tecnologia e conflitos políticos, filosóficos e religiosos vinda de um passado cataclísmico de civilizações antigas. O cenário se apresenta como um caldeirão de conflitos prestes a explodir.

High Space Core Rules se adapta a todos os tipos de proposta. É possível contar histórias com o cenário através de uma visão “Hard sci-fi” como Star Trek ou viajar pelas estrelas ao melhor estilo Space Ópera ao acrescentar Antecedentes Arcanos ao cenário. A flexibilidade digna de um compêndio atrelada a um cenário pronto para você jogar!

High Space Core Rules foi criado pela StoryWeaver.

Mercenary Breed: Um dos mais novos cenários Sci-Fi que ocupou bastante destaque nas propagandas da Pinnacle em 2015. Mercenary Breed é um cenário robusto com 3 livros principais: Galaxy Guide, Mercenary’s Handbook e Xenopedia. O cenário também se apresenta como “Sci-fi-tudo-em-um” aproveitando a característica modular que o sistema Savage Worlds nos oferece. Afinal, basicamente todo mundo que já narrou com o sistema acabou alterando uma regra aqui e ali.

Com detalhes da Galaxia Argos, inúmeros planetas e megacorporações, antecedentes ~~arcanos~~ tecnológicos, diversas criaturas e raças alienígenas, regras para viagem no espaço, sistema de aquisição de equipamentos por reputação, o kit te prepara para jogar anos de aventura. Para os mestres criadores de plantão, a tríade abre seu código fonte para criar suas próprias galáxias, seus próprios planetas, raças, equipamentos e mais!

Mercenary Breed foi criado pela Mystical Throne Entertainment.

Nemezis: O Juizo Final chegou e deuses sombrios enviaram suas bestas “mito cósmicas” para pulverizar o planeta terra e a humanidade. Eles só não contavam com o poder de
fogo e a tecnologia desenvolvida pelos homens. O que era para ser uma cena de destruição inexorável, memorável e digna de incorporar histórias milenares se revelou uma guerra franca. OK, as bestas do apocalipse podem ter poderes quase divinos, mas continuam sendo erradicadas por uma bateria concentrada de plasma.

Nemezis é para aqueles que gostam do volume aumentado. Os jogadores assumem o papel de Cartas Selvagens que não temem as bestas e os servos dos deuses sombrios ou outras entidades de poderes incomensuráveis. Personagens que descobriram os segredos dos corruptos e dos convertidos sujos. Eles caçarão os cultistas dos deuses sombrios e despacharão as bestas malignas que tentam erradicar a humanidade.

O livro base é um só, mas o cenário já possui suplementos para gerar aventuras e enriquecer a galáxia existente. Nemezis foi criado por GRAmel.

The Last Parsec: Recentemente lançado por financiamento coletivo, The Last Parsec é a opção Sci-Fi da Pinnacle Entertainment e por isso o que mais se apoia no Savage Worlds Science Fiction Companion, O cenário virá amplo e solto o suficiente para o mestre e seus jogadores explorarem todo tipo de aventura graças às possibilidades ilimitadas de galáxias. Apesar de existirem “Confederações Galáticas”, elas são pequenas e milhares de mundos prosperam longe de seus braços. A interação entre mundos se dá individualmente e acordos comerciais pululam em todos os cantos. Praticamente qualquer configuração combina com The Last Parsec.

Nesse cenário os personagens são membros da JumpCorp, uma corporação de expansão espacial que opera em todos os ramos imagináveis: mineração, segurança, exploração, coleta de recompensas, etc.

Apesar de o financiamento coletivo já ter passado você pode ler sobre o básico do cenário baixando o PDF direto do site da Pinnacle.

Esperamos que se inspirem com todas essas possibilidades e muitas outras que a ficção científica oferece!

E aí, qual desses cenários gostaria de ver em terrinhas brasileiras?

16 de dezembro de 2015

O Amuleto – Resenha

O Rodrigo “Big” Campos leu o Amuleto, primeiro lançamento na linha de Literatura da Retropunk, e nos mandou um pequeno review sem spoilers.

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Por Rodrigo “Big” Campos:

Tive o prazer de ler com certa antecedência o livro “O Amuleto”, estreia da Retropunk Publicações no mundo da literatura, e fiquei muito surpreso com a qualidade do livro.

Esse livro do escritor William Meikle é o primeiro de uma trilogia (completada com os livros “The Sirens” e “The Skin Game”) que conta histórias sobre Derek Adams, um clássico investigador noir que acaba esbarrando sem querer em segredos e acontecimentos que desafiam a lógica e a realidade.

Diferente do que estamos acostumados tanto em histórias de detetives quanto em histórias lovecraftianas, “O Amuleto” começa num ritmo bem acelerado, apesar de não entregar toda a trama de uma vez; Ele vai numa crescente de surpresas, brincando com os clichês dos estilos literários e fugindo do lugar-comum.

O livro conta com vários personagens que, embora não sejam muito desenvolvidos por conta do ritmo da história, são carismáticos o suficiente para que você os ame, os odeie ou sinta pena deles (ops, sem spoiler…).

Durante a investigação, Derek Adams trava um jogo de “gato e rato” com o caso que assumiu: Ao mesmo tempo em que busca a verdade por convicção (e pela grana, já que ninguém é de ferro), ele enfrenta dúvidas que acabam levando-o à situações cada vez mais estranhas.

E nesse ritmo, que mistura ações compassadas à revelações crescentes, nasce o clima perfeito para descobertas bombásticas e plot twists de deixar o leitor tonto!

Somando tudo, “O Amuleto” é um excelente livro, que faz jus ao legado de Lovecraft, embora siga outra ótica que os livros de Howard Phillips. É longo o suficiente para desenvolver bem sua história e deixar algumas pontas soltas para os próximos livros, e curto o bastante para deixar o leitor com um gostinho de quero mais! Eu particularmente estou ansioso pelos próximos!

E ai gostou? O Amuleto está em pré venda com o valor promocional de 30,00 e você pode comprar clicando AQUI!

9 de dezembro de 2015

Interface Zero

Interface Zero 2.0 é um RPG Cyberpunk, que se passa no anos 2090, para Savage Worlds em financiamento coletivo no Brasil pela editora parceira Pensamento Coletivo e traduzido por este que vos fala.

Para quem não conhece o termo Cyberpunk, ele é um movimento cultural (moda, filmes, literatura, jogos etc.) consolidado nos anos 80 com uma visão de futuro tecnológica e distópica com um ar bem pessimista, uma expressão que caracteriza bem é a ideia de “high tech, low life” (alta tecnologia, baixo padrão de vida). Corporações dominam o mundo e governos são seus meros fantoches, caos, violência, transhumanismo, miséria, urbanização desenfreada, IA, globalização e outros elementos parecidos dominam o cenário.
Os personagens das historias cyberpunks em geral são marginalizados tentando levar a vida e não se trata de bem e mal e nem mesmo de salvar o mundo, mas de salvar a si mesmo. Cyberpunk não é preto e branco, é cinza.

Quanto ao IZ em si, ele é um jogo genuinamente cyberpunk, sendo muito fiel a vários conceitos do gênero e até mesmo a fluidez narrativa presente na literatura e uma das coisas mais legais é que ele é um sucessor espiritual de clássicos como Cyberpunk 2020 com uma visão mais atual e moderna, levando em consideração certos avanços tecnológicos e questões geopolíticas.
Ele está em sua segunda versão, a 2.0.

O livro é gigante, ricamente ilustrado (foi até indicado a um Ennie Awards na categoria melhor arte). Ele se divide em 7 capítulos:

Introdução: (Conta como capítulo 1) Uma breve introdução no formato de um infodump (um grande fórum de discussão), que aborda alguns elementos do cenário e algumas atualizações no cenário referentes a versão anterior do jogo.

Capitulo 2: Criação de Personagens. Apresenta todas as regras para a criação de personagens, algumas novidades interessantes como novas raças, ocupações, vantagens, complicações, novas estatísticas derivadas e é claro alguns arquétipos pré-gerados.
Nas raças, temos sete principais:
Humanos, os humanos normais.
Humanos 2.0, humanos geneticamente modificados para serem superiores.
Androides, robôs
Ciborgues, corpos robóticos com um cérebro humano.
Bioróides, humanos criados em laboratório com um sistema computadorizado no cérebro.
Híbridos, mistura de humanos com animais.
Simulacros, humanos criados em laboratório, com uma função especifica (trabalhador, segurança, etc) e que tem um “prazo de validade”.

Temos as novas estatísticas derivadas:
Firewall, que é o nível de dificuldade de para um Hacker invadir o TAP, do Inglês Tendril Access Processor, um computador pessoal que quase todo mundo possui.
Strain, ou Tensão, que é a quantidade de cibernéticos que um personagem pode suportar.
Crédito nas Ruas, que á a reputação do personagem e ao contrario do Carisma ela é uma reserva que pode ser gasta.

E também uma novidade bem bacana, que são as ocupações, profissões que garantem pequenos benefícios ao personagem mas tem uma certa obrigação associada, algo que faz muito sentido em um cenário Cyberpunk.
Temos também o nível de poder da campanha, que vai determinar o tom da ação e de várias outras coisas.

Capitulo 3: Catálogo Malmart. É o capitulo de equipamento na forma de um grande catálogo. Temos armas, cibernéticos, veículos, drones e claro MechaGolens.
Talvez um dos capítulos de equipamento mais abrangentes que eu já vi em um livro de RPG.

Capitulo 4: O Mundo. É um capitulo gigantesco (o maior do livro, cerca de 150 paginas) falando sobre o mundo em 2090.
É nosso mundo muito mais feio e bem ferrado.
Uma coisa que eu gosto muito no IZ é justamente esse capitulo, a dimensão dele, tem tanta coisa ali, tanto a ser explorado que eu acho difícil faltarem ideias. Legal também a dinâmica que isso traz para a mesa, dá para jogar algo meio Mad Max nos desertos do Oriente Médio, ou altas intrigas corporativas nas grande metrópoles do mundo, pode se explorar os esgotos em ruínas de certas cidades que são praticamente outras cidades em si ou fazer um jogo noir estilo detetives cromados.
Sempre que você lida com ficção que faz especulações sobre o futuro rola um risco de escrever coisas que soem meio bobas eventualmente, mas a ideia de futuro do IZ faz muito sentido para mim, para vocês terem uma ideia o Brasil é uma Teocracia dominada por uma liga intitulada “Liga dos Apóstolos”… uma ideia de futuro assustadoramente real.

Capítulo 5: O Sistema Solar. Um nome auto explicativo. Ele passa uma linha do tempo da exploração espacial e descreve as colonias. Se você quiser jogar algo estilo “punks no espaço” ou algo mais hard sci-fi é plenamente possível

Capitulo 6: Regras de Ambientação. É o capítulo que discute as regras propriamente ditas, como o uso do TAP, Hacking, Crédito nas Ruas, fala sobre Dubbing (imortalidade virtual através da clonagem humana e transferência de mentes) e uma questão que eu acho bem bacana no IZ, ele usa a regra de Dano Severo, se seu personagem for ferido você tem que rolar na tabela de lesões, é mais realista e acima de tudo mais brutal. É basicamente a forma deles te dizerem, não seja estupido, amigo.

OBS: Faço uma pequena nota aqui, como eu já disse jogo RPGs Cyberpunks (especialmente o Cyberpunk 2020) faz um bom tempo e uma coisa muito engraçada que sempre rolava nas minhas mesas era que ninguém gostava de jogar com Hackers, sobretudo por causa das regras super engessadas, algumas ouso dizer, são decifrareis apenas por pessoas com um PHD em cálculo. Se pararmos para olhar é meio impensável jogar Cyberpunk sem Hackers e quando o mestre não estava afim de simplificar as coisas e esse papel sempre recaia sobre um NPC. No IZ isso não rola, as regras de Hacking dele são tão leves e simples que o mestre não precisa de muito esforço para colocá-las em jogo, vale a pena jogar com um Hacker.

Capitulo 7: Narrando o Jogo. O capítulo em que ele situa o mestre no jogo e dá dicas e ferramentas de como conduzir a mesa (destaco a tabela de geração de aventuras que é fantástica), ele é será útil tanto para mestres mais experientes quanto para n00bs que começaram a jogar agora.

Para concluir pessoal, eu posso soar até meio suspeito para falar por amar o gênero Cyberpunk, diria que sou um aficionado, e estar traduzindo o IZ, mas o meu veredicto é que ele é um jogão, entra fácil no meu Top 10.
Quem curte Cyberpunk vai encontrar nele o que eu considero o jogo mais fiel ao gênero desde o 2020, com regras melhores e devidamente atualizado em relação a várias modernidades, fora que terá em mãos um livro absolutamente lindo e muito bem escrito.Para quem quiser conhecer mais o IZ e participar do financiamento coletivo aqui estão alguns links.
É isso ai pessoal, contamos com a ajuda de vocês para trazer esse jogão para o Brasil, se possível financiem ou ao menos espalhem a palavra.

Link do Financiamento: https://www.catarse.me/pt/interfacezero
Link do site da Pensamento Coletivo: http://www.pensamentocoletivo.com.br/

2 de dezembro de 2015

Relato do Diversão Offline

Olá pessoal, no post de hoje falaremos sobre o Diversão Offline, evento sobre RPG e jogos analógicos que rolou no ultimo domingo dia 22 de Novembro no Centro Sul América no Rio de Janeiro e como não poderia deixar de ser a RetroPunk marcou presença e, apesar de alguns problemas, no fim das contas deu tudo certo.

Antes de falar sobre o evento em si, vale relatar uma questão que alguns de vocês já devem saber, a carga original da RP foi subtraída e isso foi um tremendo de um atraso, embora o prejuízo tenha sido mitigado pelo seguro, dá uma baita pena saber que esses livros provavelmente irão parar no lixo pois não tem valor comercial fora do meio, as ultimas copias do Abismo Infinito estavam lá, por exemplo.

Mas após um acerto crítico em um teste de logística e uma ida até a zona norte debaixo de uma chuva torrencial e tínhamos uma nova carga, fortes emoções amigos e o lema “ser indie é punk” nunca foi tão preciso.

A gente sempre fica naquela expectativa se o evento vai vingar, afinal de contas, é um evento novo e não sabemos muito o que esperar, mas toda e qualquer duvida ou desconfiança ruiu assim que chegamos no Centro de Convenções, estou nesse meio faz um bom tempo e digo com todas as letras que foi o espaço mais fantástico que eu já vi em um evento. Dois andares, ar condicionado central, espaço separado para, cards, RPG , board games e lojistas e um palco onde rolaram as palestras, legal também é que o espaço tinha isolamento acústico, para vocês terem noção rolou uma banda de marchinhas nerd e no espaço dos estandes nós não ouvimos nada, super bacana.

Montamos o nosso estande e organizamos várias mesas de RPG (Deadlands, Accursed, Fiasco e Savage Worlds) e uma mesa de demonstração do Escola de Dragões (que está com a sua expansão em pré venda) que rolou o dia todo, aliás o Escola de Dragões foi o grande sucesso do estande, vendemos todos e foi bem bacana ver a molecada de 8 a 80 ficar fissurada nele, sim eu vendi ao menos umas 3 cópias do jogo para pessoas de mais idade e eles estavam bem empolgados para jogar. 12248073_1064291260277313_2558447249649800522_o

Legal também foi o interesse do publico nos RPGs, muitos novatos se interessaram e eu acho que conseguimos angariar mais alguns adeptos para o nosso hobby, foi interessante também ver o pessoal ficar fissurado pelo Savage Worlds, algumas pessoas jogaram nas mesas e levaram tudo que tínhamos de disponível para o sistema.

Destaco também que continuamos a fazer algumas das entregas do material do FC do Accursed, mal posso esperar para ver a reação dos financiadores quando receberem o seu material, mas adianto que tudo ficou absolutamente lindo.

Rolaram duas palestras bem legais (ao menos foi o que me disseram pois como eu tive que trabalhar acabei perdendo) envolvendo a editora, uma com autores, entre eles o John Bogéa (Terra Devastada e Abismo Infinito) e o Diego Austarete (A Fita) e um com os editores, com o Fernando Del Angeles. Rolou também palestra sobre processo criativo e visibilidade feminina nos jogos. Tivemos ainda algumas atrações artísticas, eu só vi parte do show do Fernando Caruso e foi muito bacana.

Bom o que eu tenho a dizer é que o evento foi Épico senhores, um dos melhores (se não o melhor) que eu já fui, muito legal conhecer gente nova, encontrar pessoalmente a galera do meio que só conhecemos pela internet, trocar ideias sobre o nosso hobby e acima de tudo ver que ele está mais forte do que nunca. Estimo que devem ter passado por lá umas 1500 pessoas, e isso mostra aos detratores que não só o RPG não morreu, como está mais vivo do que nunca.

Quanto à organização, só elogios o único problema é que agora, só ano que vem.

1 de dezembro de 2015

8 Armadilhas para Desafiar (mutilar?) seus Personagens!

Armadilhas da Vida

Se você espera um artigo sobre como evitar entrar em furadas e enrascadas, sinto muito, esse aqui não é para você. Digo, exceto se você costuma entrar em masmorras abandonadas ou invadir complexos de segurança na sua vida cotidiana. Por outro lado se você é o cara que projeta esses temíveis locais e precisa de armadilhas mortais para interromper o avanço de heróis invasores rumo a seu tesouro, você veio ao lugar certo!Você gosta de seus heróis fatiados ou fritos?

Clique aqui para baixar o PDF novo com 8 armadilhas e 18 formas de usá-las. Gratuito de fã para fã!