Do Indie ao Mainstream: A Saga de Luke Crane
Imagine que você está meio frustrado com um RPG que você joga e resolve criar um sistema próprio, até aí uma história comum entre muitos rpgistas, depois de alguns anos alterando e reescrevendo aquilo seus amigos te incentivam a publicar seu jogo, ele acaba chamando a atenção de uma das figuras mais proeminentes no meio e sua carreira deslancha, basicamente essa é a história resumida de Luke Crane, mas vamos destrinchar ela um pouco.
Luke Crane andava meio frustrado com suas mesas de RPG, então ele resolveu criar um sistema próprio, ele ficou quase 10 anos trabalhando e retrabalhando, indo da fantasia à ficção e eventualmente chegou o jogo que viria a ser chamado Burning Wheel, batizado assim por conta do livro Mitologia Primitiva de Joseph Campbell, o que tinha tudo para ser apenas mais um jogo de fantasia acabou se mostrando algo único baseado em três pilares muito simples, Crenças, Instintos e Características, traços que todos os personagens tinham e que mecanicamente formavam uma das partes centrais do jogo.
Incentivado por seus amigos ele resolveu lançar o livro com uma tiragem pequena de forma independente, o jogo foi bem recebido, e isso levou a dois pontos chave na carreira de designer de Crane, ele entrou em contato com os caras do The Forge, um falecido site de RPGs indies, e seu jogo chamou a atenção de um tal de Kenneth Hite, sujeito que só tem no currículo ser o designer principal do Vampiro V5 e ser o autor do Rastro de Cthulhu, nada demais.
Com isso a carreira de Crane deslanchou, ele produziu várias versões do seu sistema Burning Wheel, trabalhou um tempo com Peter Adkinson, criou um RPG transhumanista chamado Freemarket.
Mesmo com todas essas conquistas, um dos maiores feitos de Luke Crane sem dúvida é ter criado um RPG que nasceu no meio Indie e superou fronteiras indo ao mainstream, esse RPG é Mouse Guard.
Crane foi abordado pelo autor das HQs, David Petersen, que também era um jogador de RPG, para que ele criasse um RPG baseado em suas obras, Crane encarou isso como uma oportunidade e um desafio, ele teria que criar algo mais simples para se adequar a proposta.
Mouse Guard se mostrou um sucesso comercial e de crítica, sendo laureado com o Origins Award e o Indie Game of the Year, seu sucesso foi tamanho que a editora eventualmente lançou uma versão em caixa de colecionador que se esgotou. Mouse Guard no fim das contas foi um jogo que nasceu no meio Indie e acabou virando Mainstream, vendendo tiragens bem acima do que se esperaria de um jogo independente, mas sem perder o seu espírito e negar suas raízes.
A pré-venda de Mouse Guard RPG acaba dia 05/10/18 e lembre-se, a caixa não será vendida após o fim do projeto, confira em https://goo.gl/F1fbDH
A sede da guarda fica em Lockhaven e está é a única cidade onde a guarda tem realmente algum poder, em cada uma das outras cidades que compõem o território dos ratos há um governo local que pode ver a guarda com bons olhos ou simplesmente não gostar de suas constantes intromissões, mas tendo que por muitas vezes aceitar a presença dos guardiões sabendo que seu trabalho é fundamental para a manutenção da segurança de todos.
Patrulhamento: talvez a função mais comum da guarda seja patrulhar as trilhas e cidades para ver se está tudo em ordem.
Na verdade será um misto de ambos. Nós teremos uma meta básica irrisória visto que a produção do material já está garantida uma vez que nossa intenção sempre foi fazer uma pré-venda. Fato é que o Catarse oferece ótimas ferramentas de pagamento, organização durante e pós-venda, contato com o cliente, entre outras, dito isso, também permite incluir algumas metas extras destinadas a melhorar a qualidade de alguns dos componentes do projeto. Juntamos o útil ao agradável.
