Por Yuri Bravos
Os humanos de Aventuria têm fenótipos e culturas muito diversos. No artigo anterior desta série, começamos a ver as culturas que estão dentro do grupo chamado meridianos. Neste artigo, veremos as cinco outras culturas do grupo.

Maraskanos
Maraskan é a maior ilha de Aventuria, ficando à leste do continente. Sua flora e fauna são exóticas e muitas vezes venenosas. Já o povo maraskano tem sua origem em colonizadores meridianos e tulamitas, que se uniram 700 anos atrás para formar uma cultura sui generis.
Maraskanos acreditam nos deuses gêmeos Rur e Gror, que são ao mesmo tempo, ambos, homem e mulher. Eles entendem o mundo como um disco lançado de Rur para Gror, uma dádiva de imensa beleza. Maraskanos se saúdam dizendo ‘Louvada seja a beleza, irmão-irmã’ e são pessoas passionais e impulsivas, apesar de sua fé e filosofia profunda.
Suas perícias comuns incluem Conhecimento de Animais, Conhecimento de Plantas, Furtividade, Orientação, Religiões, Sobrevivência e Tratar Venenos; mostrando como estão adaptados a sua ilha natal.
Meridianos
O maior império de Aventuria é o Império Meridiano. Ele se estende por boa parte do continente e, na prática, é composto de diversos senhorios regionais. A imperatriz Rohaja é também rainha do Reino de Garetia – e por isso boa parte dos humanos falam um dialeto do garetiano. Porém há ainda outros pólos regionais como o Principado de Albernia, o Ducado de Marcanorte, o Principado de Kosh, o Principado de Almada, o Marquêsado de Vaudogrifo, as Marcas Rommilisianas, o Ducado do Prado e o Ducano de Tobrien.
A religião mais comum do Império Meridiano é a dos Doze Divinos, com ênfases na adoração de certos deuses de acordo com a região. Porém, os meridianos costumam ser tolerantes ao credo pessoal de cada um, já que estão acostumados a encontrar todo tipo de pessoa.
Suas perícias comuns são: Alfaiataria, Conhecimento de Animais, Conhecimento de Plantas, Marcenaria, Metalurgia. Demonstrando que são uma cultura um tanto mais cosmopolita, voltada à manufatura.
Natandianos
Natandia fica ao norte do Império Meridiano, cheia de florestas escuras e um pesado sistema feudal que os nobres Bronnjares não permitem que mude. Enquanto a nobreza se veste com peles de ursos e levam armas, os vassalos só têm direito a uma túnica e sapatos de palha qualquer que seja a estação.
Veneram os Doze Divinos, normalmente dando preferência Firun, deus do gelo, da caça e da natureza; e sua filha Ifirn, a portadora da primavera. Já os nobres, que dizem descender de uma ordem de cavalaria já extinta, culturam Rondra, deusa do combate e da bravura.
Suas perícias comuns demonstram como Natandia está presa ao feudalismo: Boêmia, Conhecimento de Plantas, Marcenaria, Orientação, Preparar Alimento, Rastrear e Sobrevivência.
Nostrianos
Nostria fica ao sul de Thorwale e a norte do Meridiano, ficando a oeste de Andergast, nação com a qual tem uma rivalidade imemorial. Nostrianos se sustentam sobretudo da pesca e sua rainha versada em magia lidera veneráveis famílias nobres que usam títulos mais impressionantes que suas reais posses.
Nostrianos rezam aos Doze Divinos: Peraine, deusa da agricultura e do pastoreio, na zona rural; e Efferd, deus do mar, na costa. A influência da antiga fé nos espíritos naturais tem sua força, fazendo-os chamar os Doze de Celestiais e muitas vezes mesclam vários deuses em um só.
Nostrianos e Andergastianos se parecem demais, inclusive em suas perícias comuns: Conhecimento de Animais, Conhecimento de Plantas, Marcenaria, Mitos e Lendas, Orientação, Sobrevivência; que são exatamente as mesmas.
Svellteanos
O Vale de Svellt fica entre as Terras Órquicas e os campos dos elfos. Cidades mercantes já prosperaram ali, e, apesar de serem frequentes os ataques dos orcs, cada vez mais sua relação com os svellteanos tende a não-violência.
As aldeias de Sveelt são cercadas com paliçadas e seus habitantes costumam sobreviver do comércio e artesanato, embora seja muito comum o garimpo de ouro e a pesca. A crença dos Doze é seguida a partir do Dualismo Bombaxiano, que vê Praios como o deus de tudo que é bom e Boron como um deus das trevas.
Suas perícias comuns são: Conhecimento de Animais, Conhecimento de Plantas, Mitos e lendas, Orientação, Rastrear e Sobrevivência. Curiosamente, seus nomes costumam ter abreviações, para uma ou duas sílabas, e uma característica física ou de ocupação, como Jole Faca ou Lu Vermelho.
Niveseanos
Um outro grupo humano menor, mas que vive no norte de Aventuria são os nivesianos. É o grupo humano com cabelos ruivos mais comuns, sua estatura é um pouco abaixo da média e seus olhos são ligeiramente repuxados. Nivesianos podem fazer parte das culturas: Aventuriano do Norte, Natandiano, Niveseanos ou Svellteano.
Niveseanos
Os Niveseanos chamam a si mesmos de Nikaureeni e estão entre as culturas mais antigas de Aventuria. São um povo nômade que habitam a tundra e taiga, desde as Pedras das Salamandras até a Baía Âmbar. Se alimentam sobretudo de karans, um animal semelhante a renas. Sua ligação com a natureza e seus ritmos é profunda.
As famílias têm dois chefes, um homem e uma mulher, de mesmo respeito, ainda que as tarefas masculinas e femininas sejam bem separadas. Eles crêem ser herdeiros dos Lobos do Céu. Os humanos foram criados com os lobos, como irmãos, mas seu sacrilégio os fez ser exilados no mundo.
Sua ligação com lobos é tão íntima que seus xamãs, chamados Kaskju (masculino) ou Kaksnuk (feminino) aindam falam a língua dos lobos e podem mesmo se transformar neles. Suas perícias mais comuns são: Condução, Conhecimento de Animais, Conhecimento de Plantas, Controle Corporal, Furtividade, Mitos e Lendas, Orientação, Percepção, Rastrear e Sobrevivência; reforçando seus hábitos pastoris e nômades.

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